segunda-feira, 21 de maio de 2012

INCOMPETENCIA ISTMO-CERVICAL-ULTRASONOGRAFIA DE COLO UTERINO

A ultrasonografia de colo uterino é ultilizada para acompanhamento de casos de incompetencia ístmo-cervical, auxiliando na programação da circlagem do colo uterino, bem como na prevenção do trabalho de parto prematuro.
A IIC é responsável pelas perdas gestacionais do 2º e 3º trimestres em 15% dos casos.
A avaliação em período não gestacional é dificultado pela ausência de marcadores especificos, sendo dito que a presença de colo uterino com menos de 3,0 cm de comprimento e diâmetro do orifício interno maior do que 4 mm, avaliados pela ultrasonografia e histerossalpingografia, presentes de forma isolada ou associados, levariam á suspeita de que a paciente apresenta quadro de IIC.
Durante o período gestacional, o melhor exame para a determinação da IIC é a ultrasonografia transvaginal, que avaliará o comprimento cervical e a presença ou não de abertura do orifício interno do colo uterino.
Á partir da 12ª / 13ª semana de gestação começa á ocorrer aumento da pressão intra-uterina pelo crescimento do saco gestacional, o qual passa a ocupar toda a cavidade endometrial. Este aumento da pressão força a abertura do orifício interno do colo uterino, o que acaba levando ao evaescimento deste e consequente parto prematuro.
Uma forma que temos que diagnosticar este quadro precocemente é realizando durante o exame transvaginal uma pressão no fundo uterino por cerca de 2 a 3 minutos e observar se há ou não a formação do chamado sinal do "dedo de luva". Sua presença indica a necessidade da realização da circlagem uterina de forma preventiva, pois o risco de esvaecimento e parto prematuro está aumentado.
Após este período, os autores indicam a realização da medida do colo uterino entre a 22ª e 28ª semana de gestação para prevenção do trabalho de parto prematuro.
Basicamente é considrado normal o comprimnto longitudinal do colo uterino acima de 3,0 cm e um orifício interno fechado sem proeminencia da bolsa amniótica para o seu interior.
Medidas abaixo de 2,5 cm são acompanhadas do aumento de risco para parto prematuro, atingido grande risco quando abaixo de 1,5 cm. Este tipo de avaliação é importante para aquelas pacientes com fatores de risco para parto prematuro, a saber, história pregressa de prematuridade, pacientes com baixo índice de massa corporea ou com vaginoses bacterianas.
TÉCNICA DO EXAME
Consiste na mensuração do comprimento longitudinal do colo uterino, o qual se estende desde orifício interno ao externo, sendo necessário toda a identificação do canal endocervical n a tela da imagem e a medida ser realizada acompanhando a curvatura do colo uterino. Apesar de ser realizada por via abdominal, o risco de erro está aumentado pois uma bexiga muito distendida  pode comprimir á região ístmica do útero, dando a falsa impressão de um colo alongado.

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